Um dos mais importantes produtos da agropecuária brasileira é o leite. Do campo à mesa, ele desempenha um papel relevante não só como fonte essencial no suprimento de alimentos de muitas famílias brasileiras, mas também na geração de empregos e renda do País.
No Brasil, a produção atual de leite está em torno de 33,6 bilhões de litros anuais. O rebanho leiteiro brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas do da Índia, segundo informações da Embrapa Gado de Leite. Para que o leite de qualidade e seus derivados cheguem à mesa do consumidor existe uma cadeia produtiva trabalhando todos os dias, faça chuva ou faça sol. O leite consumido percorre muitos caminhos antes de chegar à mesa. Tudo começa com o produtor rural, que cada dia mais preza pela saúde e o bem-estar dos animais do seu rebanho; chegando à indústria de laticínios – que prima pela qualidade do processamento do produto para garantir um produto altamente seguro ao consumidor. Com logística eficiente, o leite chega às prateleiras dos supermercados e depois segue para a casa dos brasileiros.
A tecnologia como uma aliada - A produção leiteira no país tem ganhado nos últimos anos, um aliado de extrema importância: a tecnologia, que oferece não só qualidade ao produto, mas também agilidade no processo, segurança e bem-estar aos animais das propriedades, haja vista que o agronegócio nunca esteve tão em foco entre as soluções lançadas no mercado tecnológico, até mesmo por influência do comportamento da sociedade, que é cada vez mais exigente sobre a procedência e as metodologias dos processos produtivos daquilo que consome. A partir da tecnologia e do conceito de segurança do alimento, presentes nos meios de produção das fazendas brasileiras, é possível verificar a origem do leite e os procedimentos aplicados nos rebanhos durante o processo produtivo, do campo à mesa do consumidor.
Uma importante etapa para que o leite e seus derivados cheguem de forma segura até o seu destino final é a indústria. E nesses últimos anos temos observado fortes e constantes investimentos em tecnologia e modernização das fábricas. E também a atenção às boas práticas de fabricação, controle de qualidade, distribuição até a disponibilização dos produtos aos consumidores por meio das prateleiras dos supermercados de todo o país.
Refrigeração para a área de lácteos – Por se tratar de um alimento nutritivo, de baixa acidez e abundante em água – essa composição nutricional o torna muito rico, inclusive para as bactérias que podem comprometer o produto. Para evitar que isso ocorra, a refrigeração está presente desde a etapa da ordenha no armazenamento do leite nas fazendas, passando por entrepostos leiteiros, na indústria, onde o leite é aquecido a uma temperatura ultra alta (Ultra High Temperature - UHT) e depois resfriado rapidamente, utilizada no processamento de derivados (queijos, iogurtes, creme, soros e leite em pó), em túneis de resfriamento rápido, na estocagem e conservação dos produtos em câmaras frias, e por fim na logística de transporte, distribuição, varejo e no consumidor final.
Toda essa evolução passa impreterivelmente pela refrigeração, que, para a área de Lácteos, nos últimos 25 anos tem tido evolução recorrente para atender tanto a cadeia leiteira quanto às normas e diretrizes reguladoras do setor. Muitas delas versam sobre a importante questão da temperatura em todas as etapas de produção, armazenamento e distribuição. E é aí que entramos: por sermos uma indústria mundial e centenária, com tradição também na indústria láctea, natural que este acompanhamento resultasse em um importante portfólio para a Cadeia de Lácteos, composto por equipamentos e sistemas eficientes e sustentáveis, que garantem excelência na produção, e que contribuem para a qualidade do produto final, sendo sempre nossa primeira opção, fabricação de equipamentos com gases, refrigerantes naturais que, além de preservar o meio ambiente global, proporcionam economia de energia, incluindo aí, exclusiva tecnologia patenteada para o segmento leiteiro (sistema de resfriamento indireto com termoacumulação para processos e câmaras frias), em que contabiliza muitos cases de sucesso em laticínios e novo desenvolvimento de chiller para sub-resfriamento de água a +0,5°C (alternativa aos tradicionais sistemas de bancos de gelo) dedicado a entrepostos leiteiros e recepção de leite nas fábricas.
Dessa forma, vimos na Revista Indústria de Laticínios um forte parceiro que viabiliza informação de qualidade para o setor dialogando com todos os agentes desta Cadeia, que como já mencionamos, é uma das mais importantes do mundo. Assim, desejamos à equipe da Indústria de Laticínios vida longa, mais sucesso e que nossa parceria se estenda pelo menos por mais 25 anos.
- Por Paulo Teixeira.
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